794ceedb99cf (340x196, 25Kb)

2.4.11

Para a minha lápide




Eis-me aqui. sou eu!
nem santo nem fariseu
(serei filho de ninguém
que me importa tal ouvir?...)
Sou eu, o louco
sem lei nem fé,
o tresloucado
que em todo o lado
sonha ser...
e é!

Sou eu, tal qual!
o incompreendido
que numa noite gelada
sem luz sem nada
Deus ou o Diabo
à rua deitou.
Infausta glória!...
fui vã vitória
assim...
mas sou!

Álvaro Giesta